Arquiteto e urbanista, Paulo Mendes da Rocha é um dos nomes mais reconhecidos da arquitetura brasileira e mundial – em particular depois do prêmio Pritzker concedido em 2006. O prêmio, o mais importante do mundo na área, é uma honra que o Brasil já havia recebido com Niemeyer. Segundo Josep Maria Montaner, Paulo Mendes da Rocha “tem devolvido à arquitetura brasileira o protagonismo e a fragrância que teve nos anos 40”.
Ao mesmo tempo, ele não descuida da questão ética, acreditando que esse prestígio deve sempre investido na contínua crítica e autocrítica do papel da arquitetura, do urbanismo e do design. Nascido em 1928, formado em uma das primeiras turmas da FAU (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP), em 1954, Mendes da Rocha tem entre suas obras mais citadas (e eventualmente polêmicas, em seu desenho cru e limpo) a cobertura da Praça do Patriarca, a loja Forma, o prédio do MuBE, a Casa Gerassi e a reforma da Pinacoteca do Estado – todas essas em São Paulo.
Sua peça de mobiliário mais conhecida é a cadeira Paulistano, de 1957, que está em produção até hoje, e tem exemplares no acervo do MoMa de Nova York e da Pinacoteca. Além dessa, Paulo Mendes da Rocha desenhou a rara Cadeira Longa em 1985.
A Obra Pemiada de Paulo Mendes da Rocha
Pinacoteca, reformada e modernizada
A tônica na obra de Mendes da Rocha é sua capacidade de enxergar no espaço urbano que a graça de uma cidade está justamente no fato de ela existir antes de ser construída. “Ela nasce do desejo dos homens de estarem juntos”, diz o arquiteto. Coroando essa posição, o reconhecimento veio este ano. Ele recebeu a honraria máxima da arquitetura internacional, o Pritzker Prize 2006, criado pela família homônima, de Chicago,26 proprietária da rede Hyatt de hotéis. Antes dele, o único brasileiro a ganhar esse prêmio foi Oscar Niemeyer, em 1988.
Fonte:http://www.desmobilia.com.br/cat/designers_e_fabricantes/paulo_mendes_rocha.php?id=72
http://www.memorial.sp.gov.br/revistaNossaAmerica/24/port/24-mestre_das_formas2.htm
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